Sempre olhando nos seus olhos.
Desejando que eles se demanchem pelos meus.
Nunca vejo nada além de uma apatia evidente.
Sinto gelada a sua respiração.
Percebo inválida a minha imaginação.
Vejo o quadro borrar as próprias tintas.
Luto com as flores que secam no jardim.
Aspiro o tédio que exala de você.
Rasgando uma possível fotografia.
Desatando mãos que nunca estiveram juntas.
Sigo sobrevivendo em seu território.
Suportando a sua presença.
Pra fazer valer a minha.