Passado ainda presente

Parei de registrar banalidades durante momentos de extrema felicidade, talvez porque cheguei a pensar que escrever tomaria meu tempo tão interessante naquele momento. A verdade é que os dias excitantes se foram. E novamente estamos frente a frente. Eu e a tela brilhante. E agora o que tenho a lhe dizer? Nada de tão gracioso. Tenho lamentações apenas. Mas não vou desgastá-la com coisas do tipo, minha querida. Quero apenas que saiba o quanto estive bem dias atrás. Uma felicidade de molhar os olhos e encher os pulmões. Se eu tivesse morrido teria sido sorrindo, sem desejar nada a mais ou a menos. Imagine agora o vazio em que me encontro. Mais uma vez é preciso aguardar, aguardar, aguardar...