Inimigos a meios lençóis
Ele vive para ostentar suas armas. Com seu sorriso de ponta cabeça, quer me mostrar alegria. Um sorriso cerrado, com mais aura de raiva que de ternura. Insiste em explicar que o tempo é maior que eu, assim como qualquer coisa que se coloque na sua frente. Ressalta arquivos mortos e parte para a guerra. Ele com sua artilharia imponente e eu com minhas palvras embaixo do braço. Não vou levantar bandeira branca, nem vai brotar nele um sentimento de misericórdia. Então que venham ventos negros. No fim veremos de quem é a maior força: A sua para destruir ou a minha para reconstruir? Garanto que estarei em pé muito antes de você.