No meu jardim uma flor é suficiente.
No meu copo uma gota basta.
Nas minhas roupas uma cor prevalece.
No meu quarto uma hora de sono é muito.
No meu braço uma pulseira é exagero.
Nos meus pensamentos uma ideia é barrada.
No meu prato uma iguaria não entra.
Na minha boca uma palavra é absurdo.
Nos meus olhos uma lagrima é caos.
Quem criou essas regras eu não sei...
Tão pouco concordo com alguma.
O desastre ambulante num mundo inadequado?
Discordo!

Uma vida de racionamento.
Estranho sistema onde até os sorrisos são contados e descontados.
Ainda descubro o perigo que escondo.
É só questão de tempo.