hedonismo.

Existem muitas forma de se satisfazer não é mesmo? Foi colocada em discussão uma pequena questão pessoal. O meu ponto(.)! Sim. Não acreditam que eu goste dele e nem que me cause algum efeito utilizá-lo. Eu não me importei como deveria na hora. Mas um pouco antes de dormir e ao longo de alguns dias me dei conta do quanto isso me encomoda. O ponto na verdade me encomoda. Sem ele parece não ter sentido. Com ele parece ter um fim prévio assim como eu gosto de fazer com tudo na minha vida. E fazendo esta associação me dei conta do encomodo. É bem verdade que listras me encomodam, bolas também, faixas, pisos... Tudo! Mas o ponto vai além. Ele realmente interfere na minha forma de agir cursivamente. É absurdo. Mas se no lugar dele tiver uma vírgula, qualquer texto perde a forma, qualquer frase fica sem sapatos. Isso! As frases sem sapatos. Ninguém sai na rua teoricamente descalço. Por que meu texto deveria ficar sem seus sapatos? Mas a verdade é que pra mostrar inconscientemente pra mim mesma que o ponto não é lá tão dominador assim eu uso variantes até inexistentes e acho que fica esteticamente bem melhor. É aí que vem o grande problema! Incomodo os outros e satisfaço a mim mesma. Acontece que a satisfação é enorme. Um pequeno paraíso particular. É completamente aceitavel na minha cabeça olhar pro que escrevo. É confortável. Parece estar no lugar certo. Alias parece não, está! É tão egoísta assim da minha parte usar o ponto da minha forma e chegar a causar estranheza no outro? Engraçado. Quem por acaso vai arrancar as rachaduras das paredes que me causam tanta agonia? Quem vai sumir com descascados que surgem por aí nas grades, nos muros e com formas geometricas da calçada então?! Imagine se os vãos entre um bloco de concreto e outro não existissem! Pois é... Existem. E me incomodam. Meu ponto incomoda muito menos as pessoas do que o mundo me incomoda. É só um pequeno prazer. É só meu particular. Lívi.a
Que tal algo em que eu comece falando sobre virtualização. Pois então, depois de uma injeção de leituras desnecessarias ao meu completo ver, me senti instigada com a tal virtualização. Hoje até transplante é virtualização! Sim... Verdade. Autores consideram a troca de órgãos entre pessoas sejam vivas ou mortas, uma forma de "externalização" do interior humano. Como se fosse algo abstrato, absolutamente fascinante e inovador. Vejamos bem a história, sabemos de cientistas que roubavam cadáveres para estudos internos. A lobotomia era prática costumeira na Idade Média. Mas agora os raios-X são realizados por máquinas assim como o resto da parafernalha medicinal. Sociedade materialista. Acaba bem óbvio o quanto essa questão de virtualização só englobou o corpo humano por causa das interferências religiosas no caso. Todo mundo sabe o quanto antigamente aquilo de "meu corpo é meu corpo" era bem forte. Agora tudo está menos sério. Tudo baseado no intuito de prolongar vida como dizem por aí. Acho a visão antiquada tão cômica quanto a nova, em diferente grau no entanto. Mas isso não vem ao caso. Alias... Nem essa tal virtualização deve interessar a alguém. Eu e minhas idéias. Disse que começaria falando sobre virtualização. Pois acho melhor acabar falando disso também. Enjoei desse tema. É... Acontece. Dali pra cá. Estou entediada. Fim.