Dizem por aí que conversar resolve tudo.
Dizem por aí que ainda ando em silêncio.
Dizem por aí varias coisas sem pé nem cabeça.
Mas ficam nessa... Dizem.
Que tal ocultar palavras?
Que tal desobstruir a visão?
"Não sei pra onde vou
Não sei
Se vou ou vou ficar
Pensei, não quero mais pensar
Cansei de esperar
Agora nem sei mais o que querer
E a noite não tarda a nascer
Descansa coração e bate em paz"
Alguém aí?
Procura-se um amigo
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Vinícius de Moraes
Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.
Vinícius de Moraes
Quando alguém fala por mim.
Sobre silêncio
"Há pessoas que têm alguma coisa a dizer, e há pessoas que têm de dizer alguma coisa."
Mais do que nunca tenho que mexer nas estruturas. Pode não ser fácil, mas não está perto de ser difícil também. Engraçado é ter alguma coisa a dizer e mesmo assim não dizer. Mais uma vez fora da regra e não sei nem mesmo quando isso começou. Ainda dizem que silêncio nunca é demais.
Mais do que nunca tenho que mexer nas estruturas. Pode não ser fácil, mas não está perto de ser difícil também. Engraçado é ter alguma coisa a dizer e mesmo assim não dizer. Mais uma vez fora da regra e não sei nem mesmo quando isso começou. Ainda dizem que silêncio nunca é demais.
Viva Monteiro
Não acredito que precisei ficar cara a cara com Roberto Dualibi para conseguir incorporar perfeitamente o espírito literário da publicidade. Com certeza vou guardar comigo a receita infalível do mestre, mas como não me contento, vou acrescentar mais alguns ingredientes já que essa vida ta só começando. O que importa realmente foi a injeção de ânimo que ele me deu. Grande homem Dualibi profissionalmente, muito maior como ser humano. Engraçado foi descobrir sua afeição por Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato, o homem que descobriu na falência um Brasil necessitado, um Brasil diferente do que ele vivia até então. A diferença foi que ele não ficou apenas olhando. Essa vitrine de doenças, miséria e ingorância não o deixou seguir a vida de antes. Ele então começou a questionar e encontrar caminhos. Em seus personagens ele depositava sua visão crítica. Personagens estes que dialogavam com as crianças, que interferiam nas bases da estrutura brasileira. Inteligência e criatividade, além de uma boa didática fazem de Lobato uma das minhas maiores inspirações. Educação, a porta para melhorias.
"O grande legado de Monteiro Lobato foi o de sua independência. Independência moral e independência intelectual. Era um homem livre, que queria todos os homens livres."
Roberto Dualibi
Monteiro Lobato, o homem que descobriu na falência um Brasil necessitado, um Brasil diferente do que ele vivia até então. A diferença foi que ele não ficou apenas olhando. Essa vitrine de doenças, miséria e ingorância não o deixou seguir a vida de antes. Ele então começou a questionar e encontrar caminhos. Em seus personagens ele depositava sua visão crítica. Personagens estes que dialogavam com as crianças, que interferiam nas bases da estrutura brasileira. Inteligência e criatividade, além de uma boa didática fazem de Lobato uma das minhas maiores inspirações. Educação, a porta para melhorias.
"O grande legado de Monteiro Lobato foi o de sua independência. Independência moral e independência intelectual. Era um homem livre, que queria todos os homens livres."
Roberto Dualibi
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