Pedras, botões, balas.
Nada tem encaixe perfeito na minha vida.
Listras, pingos, suspiros.
Quem sabe eu não faça questão de me encaixar também.
Beijos, cores, agulhas.
Alguém faria questão de se encaixar a troco de nada?
Letras, caixas, morangos.
Certamente é de modo inocente (finja que acredita) que digo:
Não queira ser sigular, vivo de plural.
Faço coleções, mudo estações e crio confusões.
Ocasionalmente, orgulhe-se de ser um furo na minha roupa preferida.
É o modo mais certeiro de chamar atenção caso pretenda que eu me importe com alguma singularidade.
Palavras alheias...
Por que sempre é válido repassar algo que chamou a atenção por mais simples ou complexo que seja. E hoje vale se apossar de palavras alheias já que as minhas não estão afim de se encaixar.
"Um discurso, quando o desejo é calar
Somos criados para aplaudir a mais dramática das desgraças; estamos acostumados a rir do sofrimento e derreter de comiseração pelas misérias. Mas a reação que temos diante de uma alegria pacata, digamos, de atirar pedrinhas no lago, é bem diferente. Bocejamos, viramos a página, mudamos de canal. A bonomia é coisa muito fastidiosa, sobretudo a dos outros."
Diego Viana
Obs.: Vale lembrar que bonomia é bondade.
"Um discurso, quando o desejo é calar
Somos criados para aplaudir a mais dramática das desgraças; estamos acostumados a rir do sofrimento e derreter de comiseração pelas misérias. Mas a reação que temos diante de uma alegria pacata, digamos, de atirar pedrinhas no lago, é bem diferente. Bocejamos, viramos a página, mudamos de canal. A bonomia é coisa muito fastidiosa, sobretudo a dos outros."
Diego Viana
Obs.: Vale lembrar que bonomia é bondade.
Talvez Yann Tiersen possa reorganizar toda essa bagunça que acabei de fazer.
O ser humano é tão vidro que me admira o fato de ainda vivermos nesse mundo. Sem palavras concretas para o dia de hoje. Nenhuma vai conseguir trazer satisfação ou condizer realmente com o que penso. Melhor me poupar. Melhor reviver o ontem. Não é o correto, mas é um conforto.
O ser humano é tão vidro que me admira o fato de ainda vivermos nesse mundo. Sem palavras concretas para o dia de hoje. Nenhuma vai conseguir trazer satisfação ou condizer realmente com o que penso. Melhor me poupar. Melhor reviver o ontem. Não é o correto, mas é um conforto.
fênix desajeitada.
É chegada a hora em que paro e vejo que o gosto voltou, aquele sublime sabor que motiva, que antecede a ação. É... eu tinha enjoado de escrever tão fora das linhas aqui... Toda essa ausência de limitações e tantas possibilidades à la carte me encantaram num primeiro instante. Depois virou rotina, depois virou o caminho de todos os dias a um lugar comum. Como sempre, enjoei. Engraçado... Apesar de tudo ser engraçado segundo uma pessoa muito interessante. Não deixo de concordar. A verdade é que estou atrás de ocupação para os longos dias que seguirão. Dias em que me tiram toda e qualquer alegria. Aquele vazio. Sensação de impotência diante do passado tão recente e bom. Mas isso é conversa minha e não seria adequada agora. O que vale é o renascimento do falecido blog que mal teve seu início. Daí convém relacionar a situação um tanto quanto banal - diante de tantos acontecimentos mundiais - a algo que tem sua existência das cinzas. E vale relembrar ou talvez explicitar, para quem não me conhece, que não escrevo o que querem ler. Não estou aqui para divertir ou informar, apenas para exercer meu direito de me expressar.
Assinar:
Postagens (Atom)