Não acredito que precisei ficar cara a cara com Roberto Dualibi para conseguir incorporar perfeitamente o espírito literário da publicidade. Com certeza vou guardar comigo a receita infalível do mestre, mas como não me contento, vou acrescentar mais alguns ingredientes já que essa vida ta só começando. O que importa realmente foi a injeção de ânimo que ele me deu. Grande homem Dualibi profissionalmente, muito maior como ser humano. Engraçado foi descobrir sua afeição por Monteiro Lobato.
Monteiro Lobato, o homem que descobriu na falência um Brasil necessitado, um Brasil diferente do que ele vivia até então. A diferença foi que ele não ficou apenas olhando. Essa vitrine de doenças, miséria e ingorância não o deixou seguir a vida de antes. Ele então começou a questionar e encontrar caminhos. Em seus personagens ele depositava sua visão crítica. Personagens estes que dialogavam com as crianças, que interferiam nas bases da estrutura brasileira. Inteligência e criatividade, além de uma boa didática fazem de Lobato uma das minhas maiores inspirações. Educação, a porta para melhorias.
"O grande legado de Monteiro Lobato foi o de sua independência. Independência moral e independência intelectual. Era um homem livre, que queria todos os homens livres."
Roberto Dualibi
Sem meios, com fins.
Pedras, botões, balas.
Nada tem encaixe perfeito na minha vida.
Listras, pingos, suspiros.
Quem sabe eu não faça questão de me encaixar também.
Beijos, cores, agulhas.
Alguém faria questão de se encaixar a troco de nada?
Letras, caixas, morangos.
Certamente é de modo inocente (finja que acredita) que digo:
Não queira ser sigular, vivo de plural.
Faço coleções, mudo estações e crio confusões.
Ocasionalmente, orgulhe-se de ser um furo na minha roupa preferida.
É o modo mais certeiro de chamar atenção caso pretenda que eu me importe com alguma singularidade.
Nada tem encaixe perfeito na minha vida.
Listras, pingos, suspiros.
Quem sabe eu não faça questão de me encaixar também.
Beijos, cores, agulhas.
Alguém faria questão de se encaixar a troco de nada?
Letras, caixas, morangos.
Certamente é de modo inocente (finja que acredita) que digo:
Não queira ser sigular, vivo de plural.
Faço coleções, mudo estações e crio confusões.
Ocasionalmente, orgulhe-se de ser um furo na minha roupa preferida.
É o modo mais certeiro de chamar atenção caso pretenda que eu me importe com alguma singularidade.
Palavras alheias...
Por que sempre é válido repassar algo que chamou a atenção por mais simples ou complexo que seja. E hoje vale se apossar de palavras alheias já que as minhas não estão afim de se encaixar.
"Um discurso, quando o desejo é calar
Somos criados para aplaudir a mais dramática das desgraças; estamos acostumados a rir do sofrimento e derreter de comiseração pelas misérias. Mas a reação que temos diante de uma alegria pacata, digamos, de atirar pedrinhas no lago, é bem diferente. Bocejamos, viramos a página, mudamos de canal. A bonomia é coisa muito fastidiosa, sobretudo a dos outros."
Diego Viana
Obs.: Vale lembrar que bonomia é bondade.
"Um discurso, quando o desejo é calar
Somos criados para aplaudir a mais dramática das desgraças; estamos acostumados a rir do sofrimento e derreter de comiseração pelas misérias. Mas a reação que temos diante de uma alegria pacata, digamos, de atirar pedrinhas no lago, é bem diferente. Bocejamos, viramos a página, mudamos de canal. A bonomia é coisa muito fastidiosa, sobretudo a dos outros."
Diego Viana
Obs.: Vale lembrar que bonomia é bondade.
Talvez Yann Tiersen possa reorganizar toda essa bagunça que acabei de fazer.
O ser humano é tão vidro que me admira o fato de ainda vivermos nesse mundo. Sem palavras concretas para o dia de hoje. Nenhuma vai conseguir trazer satisfação ou condizer realmente com o que penso. Melhor me poupar. Melhor reviver o ontem. Não é o correto, mas é um conforto.
O ser humano é tão vidro que me admira o fato de ainda vivermos nesse mundo. Sem palavras concretas para o dia de hoje. Nenhuma vai conseguir trazer satisfação ou condizer realmente com o que penso. Melhor me poupar. Melhor reviver o ontem. Não é o correto, mas é um conforto.
fênix desajeitada.
É chegada a hora em que paro e vejo que o gosto voltou, aquele sublime sabor que motiva, que antecede a ação. É... eu tinha enjoado de escrever tão fora das linhas aqui... Toda essa ausência de limitações e tantas possibilidades à la carte me encantaram num primeiro instante. Depois virou rotina, depois virou o caminho de todos os dias a um lugar comum. Como sempre, enjoei. Engraçado... Apesar de tudo ser engraçado segundo uma pessoa muito interessante. Não deixo de concordar. A verdade é que estou atrás de ocupação para os longos dias que seguirão. Dias em que me tiram toda e qualquer alegria. Aquele vazio. Sensação de impotência diante do passado tão recente e bom. Mas isso é conversa minha e não seria adequada agora. O que vale é o renascimento do falecido blog que mal teve seu início. Daí convém relacionar a situação um tanto quanto banal - diante de tantos acontecimentos mundiais - a algo que tem sua existência das cinzas. E vale relembrar ou talvez explicitar, para quem não me conhece, que não escrevo o que querem ler. Não estou aqui para divertir ou informar, apenas para exercer meu direito de me expressar.
hedonismo.
Existem muitas forma de se satisfazer não é mesmo? Foi colocada em discussão uma pequena questão pessoal. O meu ponto(.)! Sim. Não acreditam que eu goste dele e nem que me cause algum efeito utilizá-lo. Eu não me importei como deveria na hora. Mas um pouco antes de dormir e ao longo de alguns dias me dei conta do quanto isso me encomoda. O ponto na verdade me encomoda. Sem ele parece não ter sentido. Com ele parece ter um fim prévio assim como eu gosto de fazer com tudo na minha vida. E fazendo esta associação me dei conta do encomodo. É bem verdade que listras me encomodam, bolas também, faixas, pisos... Tudo! Mas o ponto vai além. Ele realmente interfere na minha forma de agir cursivamente. É absurdo. Mas se no lugar dele tiver uma vírgula, qualquer texto perde a forma, qualquer frase fica sem sapatos. Isso! As frases sem sapatos. Ninguém sai na rua teoricamente descalço. Por que meu texto deveria ficar sem seus sapatos? Mas a verdade é que pra mostrar inconscientemente pra mim mesma que o ponto não é lá tão dominador assim eu uso variantes até inexistentes e acho que fica esteticamente bem melhor. É aí que vem o grande problema! Incomodo os outros e satisfaço a mim mesma. Acontece que a satisfação é enorme. Um pequeno paraíso particular. É completamente aceitavel na minha cabeça olhar pro que escrevo. É confortável. Parece estar no lugar certo. Alias parece não, está! É tão egoísta assim da minha parte usar o ponto da minha forma e chegar a causar estranheza no outro? Engraçado. Quem por acaso vai arrancar as rachaduras das paredes que me causam tanta agonia? Quem vai sumir com descascados que surgem por aí nas grades, nos muros e com formas geometricas da calçada então?! Imagine se os vãos entre um bloco de concreto e outro não existissem! Pois é... Existem. E me incomodam. Meu ponto incomoda muito menos as pessoas do que o mundo me incomoda. É só um pequeno prazer. É só meu particular. Lívi.a
Que tal algo em que eu comece falando sobre virtualização. Pois então, depois de uma injeção de leituras desnecessarias ao meu completo ver, me senti instigada com a tal virtualização. Hoje até transplante é virtualização! Sim... Verdade. Autores consideram a troca de órgãos entre pessoas sejam vivas ou mortas, uma forma de "externalização" do interior humano. Como se fosse algo abstrato, absolutamente fascinante e inovador. Vejamos bem a história, sabemos de cientistas que roubavam cadáveres para estudos internos. A lobotomia era prática costumeira na Idade Média. Mas agora os raios-X são realizados por máquinas assim como o resto da parafernalha medicinal. Sociedade materialista. Acaba bem óbvio o quanto essa questão de virtualização só englobou o corpo humano por causa das interferências religiosas no caso. Todo mundo sabe o quanto antigamente aquilo de "meu corpo é meu corpo" era bem forte. Agora tudo está menos sério. Tudo baseado no intuito de prolongar vida como dizem por aí. Acho a visão antiquada tão cômica quanto a nova, em diferente grau no entanto. Mas isso não vem ao caso. Alias... Nem essa tal virtualização deve interessar a alguém. Eu e minhas idéias. Disse que começaria falando sobre virtualização. Pois acho melhor acabar falando disso também. Enjoei desse tema. É... Acontece. Dali pra cá. Estou entediada. Fim.
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